segunda-feira, 10 de março de 2008

DATA VENIA

A Mulher vista pela Ótica Masculina

(Autor desconhecido)

“Não importa o peso. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isto quer dizer, se tem forma de guitarra... Está bem. Não nos importamos o quanto medem em centímetros.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas. Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo.
As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo da mulher.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato são equivalentes a mil viagras.
A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor. As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas. Por que razão as cobre com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza... Que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa, logo procura outra mais cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez. Trate de agradar a nós e não a vocês, porque nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer, jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
As jovens são lindas... Mas as de 40 para cima são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... Cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas, que podem entrar nos mesmo vestidos que usaram aos 18 anos. Entretanto, uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problema de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos de mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando quer comer, come com vontade; quando tem que fazer dieta, faz com vontade (não saboteia e não sofre); quando tem que comprar algo que lhe agrada, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos “em formol” nem SPA... Viveram! O corpo da mulher é prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem quere, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos. Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!
A beleza é tudo isto. Tudo junto!”


COLABORAÇÃO: CLÉLIA FONSECA DE CARVALHO

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