EDITORIAL

A IMPARCIALIDADE QUE INCOMODA
Ao longo de seus 81 anos de circulação, este semanário sempre se privou pela imparcialidade, o que fez com que este veículo de comunicação ganhasse respeito e credibilidade. Acontece que, optar pela imparcialidade é tomar partido.
Por essas páginas foram e serão levantados muitos questionamentos e debates cujo objetivo é primar pelos desenvolvimentos sócio-econômico, cultural e democrático de nossa estância hidromineral.
Em A Gazeta de Jacutinga grandes nomes deixaram suas marcas, como os inesquecíveis Monsenhor Vieira e Dr. João Alves, entre dezenas de pessoas que souberam usar a escrita a serviço de uma sociedade mais justa e solidária.
Ao longo do tempo esta Gazeta foi compreendida e apoiada por muitos, como também incompreendida, perseguida e achincalhada por alguns.
Mas uma coisa sempre ficou clara: Nunca fez da mentira sua razão de circulação ou aliou-se a grupos que buscam interesses próprios. Pelo contrário, sempre zelou pela boa informação e pela moral, ou seja, não sobrevive de sensacionalismo nem demagogia. Além de ser um jornal de cunho social, tem como finalidade contribuir com a manutenção da Associação Jacutinguense de Proteção à Criança (Casa da Criança), sua proprietária.
O nosso objetivo de expor esses dados é único: agradecer aos nossos assinantes, leitores e anunciantes que ao longo desses 81 anos estão conosco; e ao mesmo tempo deixar claro àqueles que não compreendem o trabalho jornalístico desse semanário que se ser imparcial é tomar partido, afirmamos então que vamos continuar nos pautando pela IMPARCIALIDADE, que se diferencia de omissão e comprometimento com grupos que buscam poderes e interesses próprios.
Afinal de contas, esta Gazeta é um patrimônio do povo jacutinguense e é a ele que este veículo deve servir.


Obrigado, Tânia!
Esta Gazeta, através de seu Conselho Editorial, externa os mais sinceros agradecimentos à professora Tânia Maria Raphaelli Santini por ter contribuído com a criação deste Conselho em 2001, atendendo ao convite do Pe. Vanildo de Paiva e, ainda por ter contribuído, ativamente, com a evolução deste semanário.A professora Tânia, no sábado passado (23-2), comunicou seu desligamento desse Conselho, por motivos particulares. Porém sua honestidade, retidão e autenticidade, características inerentes de sua pessoa, vão permanecer sempre entre nós. Nunca gostou de holofote e, com certeza, no momento em que ler esta nota vai ficar “brava”, mas não podíamos deixar de externar nossa gratidão a essa pessoa que semeia bons exemplos em nossa sociedade e deixou sua marca profunda na história deste semanário. OBRIGADO, TÂNIA!