AUTO-AJUDA

BENÇÃO E MALDIÇÃO DA BOCA

As relações interpessoais são um campo muito interessante de entendimento dos processos de desenvolvimento humano. O que fazemos de nossa vida de relações determina em grande parte nossa qualidade de vida.
Muitas vezes. tratamos nossos semelhantes de maneira negligente, descuidada, arrogante, preconceituosa, etc. Nossas palavras têm um poder tremendo. Pode construir ou destruir em segundos. Depois ficamos reclamando do resultado que obtemos. Queremos boas colheitas de más plantações. Nossa vida é, em grande parte, o resultado de nossas atitudes. Em varias situações, dá tempo de nos arrependermos, e consertar a besteira, em outras, a volta é impossível, e o resultado do que foi plantado traz o seu mal inexoravelmente.

SENSATEZ AMOROSA
Oito da noite numa avenida movimentada.O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos.O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.Ele dirige o carro.Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda.Ele tem certeza de que é à direita.Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.Ele vira a direita e percebe que estava errado.Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.Mas ele ainda quer saber: Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais.E ela diz: Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.Essa pequena historia foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho.Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não.Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência:Quero ser feliz ou ter razão?Pense nisso e seja feliz.
BOCA DE JACARÉ

Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou preso! Dias depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto, e processou o homem.
No tribunal, o velho diz ao juiz: Comentários não causam tanto mal.
E o juiz responde: Escreva os comentários num papel, "depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença.
O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte. Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem", disse o juiz.
Responde o velho: Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão.
Responde o juiz: Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal.
Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada. Sejamos donos de nossa boca, para não sermos escravos de nossas palavras.
CARLOS TURATO - PSICÓLOGO