EDITORIAIS

Ano Eleitoral

Em outubro de 2008, os municípios brasileiros vão escolher seus prefeitos e vereadores.
Trata-se de uma oportunidade ímpar para que os eleitores façam uma análise dos prováveis candidatos a ocuparem as cadeiras do Executivo e Legislativo, assim como acompanhar mais de perto a dinâmica das alianças, acordos e manobras de partidos em busca da vitória eleitoral.
É de suma importância, também, que os cidadãos estudem os perfis dos possíveis candidatos e passem a refletir sobre suas condutas em meio à sociedade, uma vez que vivemos numa cidade interiorana. Porém, essa análise deve ser feita com seriedade, clareza e responsabilidade, não de forma leviana e irresponsável.
Lembremo-nos de que a cidade que queremos é reflexo dos nossos votos, ou seja, o voto é coisa séria e, talvez, o único instrumento de o cidadão se impor com respeito e dignidade.
Parece cedo para enfocarmos o assunto, mas não é. Os dias passam e já estaremos escolhendo os governantes de nossa cidade.


CONSELHO TUTELAR

Sempre vamos enfocar de que cada cidadão deve assumir a sua responsabilidade na sociedade em meio à sociedade.
Neste sábado, por exemplo, acontece a eleição dos Conselheiros Tutelares de Jacutinga e é de suma importância que você, pai/mãe, cidadão comum, compareçam na Escola Municipal Professor Alfeu Duarte e exerçam o seu direito de votar. Afinal de contas, não adianta atirar pedra, “tapar o sol com a peneira” ou simplesmente excluir da sociedade, crianças e adolescentes, que necessitam de auxílio social, ou na maioria das vezes, amparo legal, uma vez que existem casos de má conduta de muitos pais que agridem seus filhos, entre outras coisas que enojam o ser humano.
Entendemos que o Conselho Tutelar tem como finalidade amparar crianças, jovens e adolescentes, fazendo valer o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e buscar soluções junto aos poderes constituídos para cada caso em foco.
Não há que se falar em futuro se não cuidarmos como presente, ou melhor, do broto.

Triste realidade
Fonte: Folha On line
Segundo trabalho feito pela Secretaria Geral da Presidência da República com base na Pnad 2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, dos 34 milhões jovens urbanos do país, 7,4 milhões tiveram de um a sete anos de estudo - período insuficiente para concluir o ciclo- e 813,2 mil são analfabetos.
No topo da lista de exclusão estão cinco Estados do Nordeste. O líder é Alagoas, com 46% dos jovens em uma dessas duas situações. Na outra ponta do ranking está São Paulo, com 15% de exclusão.